Minha mão esquerda é sua mão direita. Seu corpo é mar...
5 comentários:
Anônimo
disse...
Dois lados de um espelho na moldura do silêncio. Devaneio noturno na madrugada do esquecimento. Entendo... Atendo... compartilho sentimento. Saudade habita voando no pensamento.
Antes que o sonho (ou o terror) tecera mitologias e cosmogonias, antes que o tempo se cunhasse em dias, o mar, sempre o mar, já estava e era. Quem é o mar? Quem é o violento e antigo ser que destrói os pilares da terra, e é só um e muitos mares, e abismo e resplendor e azar e vento? Quem o olha vê-o pela vez primeira, sempre. Com assombro tal que as coisas elementares deixam, as formosas tardes, a lua, o fogo da fogueira. Quem é o mar, quem sou? Sei-o no dia que virá logo após minha agonia.
Caríssimo Léo. Sempre um escrevinhador!!! Poeta proseador...parabéns pelo Blog, pelo filme e pelos textos. Bjos! Sônia Andrade Gottardi (faz tempo, não é?)
Melancolias em repouso. Cenas de imaginação fotográfica de uma peça de teatro chamada "Saudade", de um autor chamado Leo Lama. Não veja as fotos!
Joaquina e Fernanda
"Quando eu virei alma sem lugar foi do seu corpo e não do meu que eu mais senti falta. Eu pensei que eu era você, de tanta ausência sua".
Ofélia
"Eu quis que a personagem sumisse".
Eu tiraria uma foto de Eu
"Eu me olhava no espelho e só via a melancolia. As pernas da melancolia, os braços, as mãos, os peitos, a bunda da melancolia. Só não via o rosto. A melancolia não tem rosto".
5 comentários:
Dois lados de um espelho na moldura do silêncio.
Devaneio noturno na madrugada do esquecimento.
Entendo... Atendo... compartilho sentimento.
Saudade habita voando no pensamento.
...
Quem é o Mar?
Antes que o sonho (ou o terror) tecera
mitologias e cosmogonias,
antes que o tempo se cunhasse em dias,
o mar, sempre o mar, já estava e era.
Quem é o mar? Quem é o violento
e antigo ser que destrói os pilares
da terra, e é só um e muitos mares,
e abismo e resplendor e azar e vento?
Quem o olha vê-o pela vez primeira,
sempre. Com assombro tal que as coisas
elementares deixam, as formosas
tardes, a lua, o fogo da fogueira.
Quem é o mar, quem sou? Sei-o no dia
que virá logo após minha agonia.
Jorge Luis Borges
Conflui(ría) enquanto gastava o mar assim-(?)
Eu quis que a dor sumisse..
Caríssimo Léo. Sempre um escrevinhador!!! Poeta proseador...parabéns pelo Blog, pelo filme e pelos textos. Bjos! Sônia Andrade Gottardi (faz tempo, não é?)
Caríssimo Léo...quanto tempo! Continua um poeta - proseador...escrevinhante e pensador!
Parabéns pelo Blog, pelo filme, pelos textos...quanto tempo! Onde anda vc?
Bjs.
Sônia Gottardi
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